Peço licença e desculpas aos nobres poetas e escritores que emprestam seu talento a este humilde espaço, para, pela primeira vez, postar algo meu.
Sem maiores delongas:
SONETO DA NOITE
A noite minha ferrenha inimiga
Faz à tona vir memória dolorida
Que nem a mais melosa de ninar cantiga
Consegue do sufoco me afastar.
Na noite minha diária companheira
Sonho solitário com a verdade verdadeira
Que brilhante luz trará de primeira
Ao meu caminho assim iluminar.
Da noite quando se faz o dia
E da mente todo temor se esvazia
Todavia consigo vem-se a questão:
Já por não responder peço perdão (mas gostaria)
Vence a dor vence a alegria,
O que é real o que é ilusão?
Danilo Peres
OSS!
Maravilhoso Danilo.
ResponderExcluirVou ler e reler ainda muitas vezes. Há sempre algo novo a se experimentar na poesia; e cada nova leitura nos traz significados, imagens, detalhes, sentimentos e sensações diferentes...
Parabéns!
você tem talento !
ResponderExcluirSei lá, na hora que fiz (de noite) parecia bem melhor do que agora (de dia). Mas fico feliz c seu comentário. Obrigado. Bjs.
ResponderExcluirE, Anônimo, não sei se fazer tudo "mais-ou-menos" é exatamente o que chamam de talento.
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