terça-feira, 19 de abril de 2011

O CARTEIRO E O POETA #5: SONETO DA NOITE

Peço licença e desculpas aos nobres poetas e escritores que emprestam seu talento a este humilde espaço, para, pela primeira vez, postar algo meu. 

Sem maiores delongas:

SONETO DA NOITE

A noite minha ferrenha inimiga
Faz à tona vir memória dolorida
Que nem a mais melosa de ninar cantiga
Consegue do sufoco me afastar.

Na noite minha diária companheira
Sonho solitário com a verdade verdadeira
Que brilhante luz trará de primeira
Ao meu caminho assim iluminar.

Da noite quando se faz o dia
E da mente todo temor se esvazia
Todavia consigo vem-se a questão:

Já por não responder peço perdão (mas gostaria)
Vence a dor vence a alegria,
O que é real o que é ilusão?


Danilo Peres

OSS!

4 comentários:

  1. Maravilhoso Danilo.
    Vou ler e reler ainda muitas vezes. Há sempre algo novo a se experimentar na poesia; e cada nova leitura nos traz significados, imagens, detalhes, sentimentos e sensações diferentes...
    Parabéns!

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  2. Sei lá, na hora que fiz (de noite) parecia bem melhor do que agora (de dia). Mas fico feliz c seu comentário. Obrigado. Bjs.

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  3. E, Anônimo, não sei se fazer tudo "mais-ou-menos" é exatamente o que chamam de talento.

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