Depois de quase três semanas sem escrever nada, eis que, finalmente, me encontro em condições de retomar o bom ritmo anterior de postagens no blog. Sem muito me alongar nas razões que me mantiveram afastado, quero reiniciar falando da segunda temporada de Felicity, e do seriado como um todo.
Desde o maravilhoso final da primeira temporada, minhas expectativas foram elevadas às alturas com relação à seqüência que dariam àqueles personagens. Infelizmente, a segunda temporada não conseguiu manter o bom nível alcançado anteriormente. Mostrando-se demasiada e artificialmente interessada em nos fazer criar simpatia por Ben - um sujeito que, até então, tinha como única especialidade o "morde-assopra" - a série nos frusta, logo de cara, ao tirar do páreo o seu grande concorrente na luta pelo coração da protagonista: Noel.
Sem o Noel na parada, além de perder muito da profundidade temática (justamente por ser este o grande trunfo da série, a eterna dúvida "Ben ou Noel"), o seriado investe, com todas as forças, em fazer com que o prometido amor entre Ben e Felicity finalmente comece a acontecer. Simultaneamente a isso, Noel se envolve com a loirinha Ruby (Amy Smart), passando, assim, a temporada toda afastado do foco principal do seriado. Desta forma, os episódios vão se tornando mais arrastados e cansativos, sendo salvos, eventualmente, apenas pelos interessantes e bem-humorados personagens secundários: o gay/gordo/latino Javier, o sagaz e inventivo Sean, e a sempre espontânea Maggie.
Felizmente, ao começar a terceira temporada, logo no segundo episódio, fui premiado com um comovente momento que me vez recuperar a vontade de assisitir à série: Noel, mesmo depois de ser abandonado no aeroporto, e depois de ver sua amada indo embora com outro homem, e depois de ser traído também pela nova namorada, e ainda depois de passar um tempo fugindo dos problemas em vez de resolvê-los, encontra forças para organizar seus pensamentos, colocar sua cabeça no lugar, e dar o devido valor àqueles que o amam e estão à sua volta querendo o seu bem.
Sem dúvida alguma, trata-se de um momento sensível e comovente que faz jus aos melhores episódios do ainda intessante seriado que, novamente, me sinto motivado a ver. Se bem que, ultimamente, não está sendo muito difícil me comover. Dei-me conta disso outro dia quando, no cinema, ao ver o trailler do maravilhoso e triste Namorados Para Sempre, uma lágrima fugitiva escorreu pelo meu rosto.
OSS!
Nunca vi nenhum episódio de Felicity. Acho que aqui em Portugal não passa isso na grelha da cabo.
ResponderExcluirJá tinha ouvido dizerem que é uma série espectacular.
E pelo teu testemunho assim parece.
abrç
Não consegue baixar, Miguel?
ResponderExcluirvou checar a ver ;)
ResponderExcluirabrç
Demais! Não lembrava desse momento da série... Acho que vou começar a rever...
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