terça-feira, 24 de maio de 2011

FELICIDADE #2


Depois de quase três semanas sem escrever nada, eis que, finalmente, me encontro em condições de retomar o bom ritmo anterior de postagens no blog. Sem muito me alongar nas razões que me mantiveram afastado, quero reiniciar falando da segunda temporada de Felicity, e do seriado como um todo.

Desde o maravilhoso final da primeira temporada, minhas expectativas foram elevadas às alturas com relação à seqüência que dariam àqueles personagens. Infelizmente, a segunda temporada não conseguiu manter o bom nível alcançado anteriormente. Mostrando-se demasiada e artificialmente interessada em nos fazer criar simpatia por Ben - um sujeito que, até então, tinha como única especialidade o "morde-assopra" - a série nos frusta, logo de cara, ao tirar do páreo o seu grande concorrente na luta pelo coração da protagonista: Noel

Sem o Noel na parada, além de perder muito da profundidade temática (justamente por ser este o grande trunfo da série, a eterna dúvida "Ben ou Noel"), o seriado investe, com todas as forças, em fazer com que o prometido amor entre Ben e Felicity finalmente comece a acontecer. Simultaneamente a isso, Noel se envolve com a loirinha Ruby (Amy Smart), passando, assim, a temporada toda afastado do foco principal do seriado. Desta forma, os episódios vão se tornando mais arrastados e cansativos, sendo salvos, eventualmente, apenas pelos interessantes e bem-humorados personagens secundários: o gay/gordo/latino Javier, o sagaz e inventivo Sean, e a sempre espontânea Maggie.

Felizmente, ao começar a terceira temporada, logo no segundo episódio, fui premiado com um comovente momento que me vez recuperar a vontade de assisitir à série: Noel, mesmo depois de ser abandonado no aeroporto, e depois de ver sua amada indo embora com outro homem, e depois de ser traído também pela nova namorada, e ainda depois de passar um tempo fugindo dos problemas em vez de resolvê-los, encontra forças para organizar seus pensamentos, colocar sua cabeça no lugar, e dar o devido valor àqueles que o amam e estão à sua volta querendo o seu bem.


Sem dúvida alguma, trata-se de um momento sensível e comovente que faz jus aos melhores episódios do ainda intessante seriado que, novamente, me sinto motivado a  ver. Se bem que, ultimamente, não está sendo muito difícil me comover. Dei-me conta disso outro dia quando, no cinema, ao ver o trailler do maravilhoso e triste Namorados Para Sempre, uma lágrima fugitiva escorreu pelo meu rosto.

OSS!

4 comentários:

  1. Nunca vi nenhum episódio de Felicity. Acho que aqui em Portugal não passa isso na grelha da cabo.

    Já tinha ouvido dizerem que é uma série espectacular.

    E pelo teu testemunho assim parece.

    abrç

    ResponderExcluir
  2. Demais! Não lembrava desse momento da série... Acho que vou começar a rever...

    ResponderExcluir