SONETO CONTRA O TEMPO
Ao contrário do começo, o fim
Traz-me consigo arrebatadora dor
Tanta, que mesmo que ainda amor
Exista, oculto dentro de mim.
Nem fim nem começo, o meio
De permanente aparente constância
Engana-me do fato de que numa instância
Tudo rápido vai, tal como veio.
E se assim é mesmo o amor, determinável
Desta regra me torno grão-inimigo
Pois nada mais há de ser tão ruim.
Buscá-lo-ei de maneira incansável (inalcançável?)
Mesmo que mil vidas coloque em perigo
Um amor de começo, sem meio, sem fim.
Danilo Peres
OSS!
Maravilhoso e marcante, a profundidade que atingimos ao "sentir" este poema é tocante, além de nos sentirmos acalentados com a semelhança...Emoção transportada com méritos !!! Vc é a humildade em pessoa.... Esse sim é digno de "roubartillhar"...... mas, não o farei sem permissão. Continue sempre a nos prestigiar com seus lindos poemas....
ResponderExcluirPois é, Érica, escrever é das coisas que mais me dão prazer. Infelizmente não estou tendo tempo de me dedicar a isto. E, sobre o soneto, é provavelmente do qual mais gosto. Sem dúvida concebido com as emoções extremamente à flor da pele. Fique a vontade para "roubartilhá-lo", hahaha. Obrigado pelas palavras! Beijos!
ResponderExcluirSONETO.... Que coisa feia erica, se for elogiar, elogia direito!!! hahahaha
ResponderExcluirNunca fui de escrever sonetos, poemas, versos, prosas, estrofes, assim usarei isto como desculpa pela minha falta de tato, vergonha da qual não reconheço nenhum a distância (mesmo quando este, tem no título o nome... que é pior!!)... Perdoe a ignorância desse ser semi-analfabeto, em se tratando de reconhecer as características peculiares de cada texto.
Acabo me prendendo no contexto e viajando nas palavras... (Vou abrir o google em seguida e descobrir um pouco mais !!! hahaha)
Poste mais "textos" (vou aqui optar em ser vaga...haha)
Beijos !!