Como todos sabem, sou professor de Karate. Pratico essa nobre arte japonesa há mais de uma década, conquistei a Faixa Preta em 2003, e, desde então, também a leciono. Tenho alunos de todas as idades, ambos os sexos e variadas etnias. Por minhas mãos vazias (pois esse é o significado de KARATE), passam dezenas de crianças e jovens em processo pleno de formação de caráter, indivíduo, valores e modos.
É uma grande responsabilidade.
Qualquer atitude mal-feita ou mesmo mal-interpretada, qualquer palavra mal-dita ou não-dita pode acabar colocando um tijolinho rachado na base da casinha que representa a vida dessas crianças. Eu não quero isso. Nenhum professor, em plenitude de sanidade, quereria.
Estou dizendo tudo isso, pois, aqui ao lado, nesse mesmo blog, há uma questão à qual não soube responder, ou, no mínimo, não soube ao certo qual tipo de resposta devia dar: quem sou eu?
Apenas listar títulos, currículo, e indicações, não é suficiente para sabermos quem é uma pessoa. Isso apenas serviria para sabermos o que ela faz. O "ser" está na essência, nas minúcias, e, para os que insistem em unir pessoa/profissão, o "ser" está sim no MODO como a pessoa a exerce, e não apenas no ato em si.
No meu caso, sou Professor... e, como diria um amigo, eterno Aluno.
OSS!
Como sempre, surpreendente.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa.
Abraço... Deus te abençoe !!!
Oss
Eterno aluno!
ResponderExcluirass: MUSASHI!