SONETO DOS CEM-SENTIDOS
De olhos
fechados aprendi a te amar,
A confiar na
verdade do que sinto,
Pois quão
belo é nosso amor, não minto!
Faz-me, sem
medo, a ti me entregar.
No silêncio
aprendi a te sentir,
E sem
sentido, de repente, tudo seria,
Se por
qualquer senão, razão, todavia,
O futuro, o
presente, contigo não dividir.
E se olhos,
ouvidos e pele: tudo junto,
Insuficientes
ainda são para mensurar,
Nem mesmo o
intocável, o intangível: o conjunto.
Consigam, ao
nosso amor, substantivar.
E para mais sem-palavras
empregar a este assunto,
Amo-te para sempre - repito - até o último dos meus olhos fechar.
Danilo Peres
OSS!
Poeta!
ResponderExcluirAlém de tudo, poesia! A musa certamente mereceu :)
ResponderExcluir