Neste último mês, embalado, talvez, pelo espírito de férias e Natalino, revi alguns dos meus filmes preferidos. Ainda irei rever mais alguns, certamente, no começo do ano, e, possivelmente, irei comentar alguns deles de maneira mais detalhada futuramente. Por enquanto, apenas como menção honrosa:
24/11 - O GRANDE TRUQUE (2006) - Honestamente, não consigo me decidir a respeito de qual seria o melhor filme do talentoso diretor dessa obra, Christopher Nolan. Escolher entre A Origem, Batman - O Cavaleiro das Trevas e Amnésia é uma tarefa dificílima. Neste, Nolan conta - de maneira primorosa - a história de dois grandes mágicos rivais, que disputavam o título de melhor da época, buscando desenvolver alguma mágica que o outro não conseguisse desvendar. Contando com muitas passagens brilhantes, como por exemplo, no momento em que o personagem de Hugh Jackman recebe os aplausos da platéia sob o palco, sem dúvida nenhuma é um dos melhores filmes que vi este ano.
05/12 - UMA HISTÓRIA REAL (1999) - Na primeira vez em que vi, ano passado, fiquei maravilhado na forma profundamente tocante e real em que Richard Farnsworth encarnava o protagonista do filme, um senhor teimoso e irredutível, que tinha como objetivo visitar o irmão adoentado no outro canto dos Estados Unidos. Para tanto, ele fez de meio de transporte o seu cortador de grama, vivendo e ensinando grandes lições na sua jornada pelo interior norte-americano. Lembro-me que cheguei até a cogitar que esta seria a melhor atuação daquele maravilhoso ano do cinema. Nesta revisão, mantive a sensação inicial com relação à sutileza e a sensibilidade ímpar da obra. Porém, com o olhar mais rigoroso, vejo realmente que o resultado do Oscar daquele ano não poderia ter sido mesmo outro.
17/12 - FORREST GUMP (1994) - Todas as vezes que assisto Pulp Fiction, Um Sonho de Liberdade ou O Rei Leão, tenho a sensação de estar diante do melhor filme do fantástico ano de 1994. Porém, basta rever - mais uma vez - essa preciosidade aqui, para concluir, definitivamente, que não apenas trata-se do melhor filme daquele ano, mas sim, de um dos cinco melhores filmes da história do cinema. O simples flutuar da pena no início, já consegue me emocionar justamente por predizer tudo aquilo que irei testemunhar a seguir. A cada vez que vejo, um novo detalhe é descoberto, mantendo o filme, dezesseis anos depois de seu lançamento, ainda fascinante.
20/12 - SIMPLESMENTE AMOR (2003) - Desde o ano de seu lançamento, mantenho a mesma rotina. Todo final de ano, próximo ao Natal, assisto este filme. Ajuda-me a entrar no clima dos festejos de fim-de-ano, além é claro, de servir para me lembrar quantas maneiras distintas e belas se existe de amar o próximo. Muito além do amor homem/mulher, o filme aborda histórias de dezenas de pessoas que se utilizam do Natal como pretexto para celebrar aquilo que, de fato, é o que mais importa, o amor na sua essência. Seja entre velhos amigos, entre irmãos ou entre pais, fato é, tudo não deixa de ser simplesmente amor. Contando ainda com uma trilha sonora espetacular, cujo ponto alto é uma versão adaptada de uma famosa canção, na voz de Billy Mack (Bill Nighy, espetacular), e com um elenco de conhecidos rostos ingleses, como, Hugh Grant, Emma Thompson, Rowan Atkinson e Colin Firth, Simplesmente Amor é simplesmente imperdível. Todos os anos.
Bons filmes!
OSS!
Concordo com tudoooo!! Sempre me emociono com Simplesmente amor, acho O Grande Truque fantástico e definitivamente Forrest Gump é uma obra prima inesquecível!!
ResponderExcluirEntão agora precisa assistir Uma História Real. Não vai se arrepender. Depois me fala, ok?
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