segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA #1: EDITORIAL

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Compartilho aqui com vocês, em linhas gerais, a minha opinião (usando as palavras do Felipe Neto) sobre o tão aguardado feriado de Carnaval. Caso você seja um adepto à folia e, simultaneamente, meu amigo, por favor, não assista o vídeo ou, se for fazê-lo, faça-o de mente aberta (muito). Caso contrário, grande é a chance de nos tornarmos "ex".

Imagem meramente ilustrativa de um típico folião carnavalesco.
OSS!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CINEMA PARADISO #15: AND THE OSCAR GOES TO

Atualização: 28/02/11


Como de costume, a cerimônia foi chata, sem graça e cansativa. A linda Anne Hathaway foi sabotada por um James Franco arrogante, antipático e sem o menor timing para o humor. Os vencedores, ora merecedores, ora não, apenas cumpriram o protocolo fazendo discursos soníferos e previsíveis.

As vitórias de Christian Bale, Melissa Leo, Colin Firth, Natalie Portman e Randy Newman muito me agradaram. Em contrapartida, Bravura Indômita sair de mãos vazias e A Rede Social receber apenas por roteiro, montagem e trilha, é de uma covardia absurda. Achei que, após terem premiado os irmãos Coen e o espetacular Onde Os Fracos Não Têm Vez, os velhinhos da academia de artes e ciências cinematográficas haviam se atualizado e, dessa forma, entrado em uma nova era. Ledo engano.

Mas, tudo bem. No ano que vem terá mais. Ainda bem que, no final, eles foram sagazes o suficiente para colocar umas criancinhas bonitinhas cantando a sempre bem-vinda Somewhere Over The Rainbow, salvando, assim, a noite.

OSS!

*****


Atualização: 27/02/11

Havia escrito uma lista organizada e enorme com os meus palpites e torcidas para a Festa do Oscar de hoje a noite. Infelizmente, devido a algum problema não identificado, minha postagem não ficava com a formatação que eu queria, obrigando-me a me desfazer dela.

Apenas espero, então, que os velhotes da Academia estejam inspirados como neste dia, e que os discursos de agradecimento sejam neste nível. Assim, quem sabe, conseguirei assistir até o final sem dormir.

OSS!

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Amigos, aproveitando a proximidade da normalmente enfadonha cerimônia do Oscar, irei aproveitar os próximos dias para, além de tentar terminar de assistir - ao menos - os dez filmes da categoria principal, compilar uma previsão dos futuros premiados no domingo. Sei que isso não serve para nada, mas, o que serve?

Para começar, vou aproveitar um gancho da minha viagem para o Japão e relacionar com este (abaixo) que considero um dos pouquíssimos momentos pelo qual vale a pena ficar acordado até as 2h da madrugada escutando milionários agradecerem. A qualidade do vídeo não é boa, mas foi o único que encontrei que permitia a incorporação no blog. Alguém seria capaz de me explicar, por que diabos um sujeito (ou empresa) coloca um vídeo no YouTube e não quer que ele se espalhe? De todo modo, o que importa, no caso, é a emoção do momento.


Em tempo: considero, de fato, A Vida é Bela o melhor filme daquele ano. Considero, certamente, Roberto Benigni o melhor ator daquele ano. E, absolutamente,  Fernanda Montenegro não deveria ter perdido a estatueta para a Gwyneth Paltrow. Mas, isso é outra história americana.

Infelizmente (ou, para mim, felizmente), após receber seu Oscar em 1999, o talentoso e carismático ator italiano optou por dar uma guinada em sua vida e, finalmente, se dedicar àquele que foi o seu grande sonho de criança: tornar-se um comissário de vôo. Enviou seu currículo para a empresa aérea ALITALIA e, mais do que rapidamente, foi contratado.

O Academy Awards Roberto Benigni me servindo café,

suco,

e fazendo suas tradicionais caras-e-bocas.

ROBERTOOOO!

OSS!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O SOM DO CORAÇÃO #5: QUEM DE NÓS DOIS

Pensei em muitas coisas para falar sobre a Ana Carolina. Mas, desisti. 
Acho que têm horas em que eu falo demais.


Prefiro quando ela "fala".
Existem canções que parecem feitas sob medida.

OSS!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CINEMA PARADISO #14: FRASES DE (D)EFEITO

Quem acompanha este blog há um tempo, pode ver na minha lista de filmes de 2010, que tenho enorme admiração pelo agradabilíssimo e subestimado (ou esquecido) filme ABC do Amor (2005). Lembro-me de ter emitido a seguinte frase ao terminar de assisti-lo pela primeira vez: "desde Titanic que não aguardava um beijo com tanta ansiedade." 

Dito isto, ouso complementar que, por maior admiração que eu possa ter pelas continuações de Karate Kid ou, até mesmo, pela própria refilmagem do ano passado, a melhor frase/definição de Karate que o Cinema já produziu se encontra em ABC do Amor. E a maneira como ela é dita (e por quem) resume, brilhantemente, todos os méritos que se encontram em cada prazeroso minuto deste filme.


Caso você não seja um praticante de Karate e tenha interesse em deter esse "poder", ou, ao menos entender mais a respeito, acredite, ainda há tempo. Junte-se a nós. 

Mas antes assista o filme.

OSS!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

CINEMA PARADISO #13: ENCONTRO DE TRÊS MUNDOS

Quando estes três mundos se encontram,

O resultado só pode ser...


Música para meus olhos...


Colírio para meus ouvidos!

OSS!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O VENCEDOR

Perdoem-me e permitam-me dar, atrasadamente, o devido crétido pela postagem deste maravilhoso vídeo. Diz - primeiramente - o mandamento da boa-amizade e - segundamente - o da boa-blogagem para que sempre se credite à quem de fato o mereça. Neste caso, é o meu bom e velho amigo Thiago Lisboa. Obrigado pelo vídeo.


"Que tipo de marido eu seria se nem mesmo posso segurar as mãos da minha esposa?"


"Eu percebi que mesmo não podendo segurar as mãos da minha esposa, quando a hora chegasse, poderia segurar seu coração. Não precisaria de mãos para isso..."

OSS!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SHOGUN #7: ESTRANHAMENTE ESPECIAIS

Uma das coisas que eu trouxe de recordação do Japão é a miniatura do Shinkansen (trem-bala), que reproduz, fielmente, algumas das frases que, durante todo o período em que lá estive, escutava. Hoje, praticamente dez dias depois de estar de volta ao Brasil, ainda vou lá no trenzinho todos os dias e aperto, aleatoriamente, algum botão somente para ouvir aquela voz familiar e  incompreensível. Isso ajuda a matar (um pouco) minha saudade. Ou piorar (muito), não sei. 


De toda forma, o pequeno Shinkansen cumpre a mesma função que este vídeo que irei postar a seguir: me faz lembrar de coisas únicas, eventualmente pequenas, singulares, por vezes estranhas (para nós), mas que são, certamente, maravilhosas e inesquecíveis.


BANZAI!

OSS!

CINEMA PARADISO #12: FRASES DE (D)EFEITO

Há bastante tempo, venho pensando em um modo de abrir um espaço no blog para colocar pequenos trechos ou frases de efeito que considero relevantes para a (minha) história (na) da sétima arte. Ou, simplesmente, que tenham me marcado de alguma maneira. Já adianto a vocês que coisas batidas e manjadas do tipo "Houston, temos um problema!" ou "Corra, Forrest, corra!" ou - até mesmo - as interessantíssimas três ou quatro primeiras regras do Clube da Luta não terão espaço aqui.

Agora que me tornei um pirateador (impossível conter o riso após pronunciar esta frase), aprendi como baixar e manipular vídeos, creio que irei conseguir colocar em andamento esta idéia.

Para começar, vou postar um trecho de um filme espetacular que tive o prazer de rever no avião enquanto ia para o Japão. Trata-se do engraçado, ácido e, ao mesmo tempo, tocante As Confissões de Schmidt (2002).

Neste trecho em particular, Jack Nicholson (Schmidt, claro) consegue sintetizar, brilhantemente, em pouquíssimas palavras, aquela que é uma das grandes preocupações de todo homem. 

Vejam e entenderão.


OSS!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SHOGUN #2: CURIOSIDADES, VERDADES E MITOS SOBRE O JAPÃO

Atualizado (15/02/11) ...

Desde pequeno, sempre ouvi dezenas de histórias curiosas sobre o Japão. De fato, trata-se de um país que nos desperta a curiosidade, talvez por ser o "outro lado do mundo", talvez por possuir uma cultura tão vasta e diferente da nossa, talvez apenas pelo desejo de compreender o que nos é desconhecido. Na minha infância, via o Jaspion enfrentar o maldoso McGaren e sonhava com o dia em que o Gigante Guerreiro Daileon venceria, finalmente, o vilão Satã Goss. Ao mesmo tempo, jogava meu Nintendo de 8 Bits e brincava com o meu Pense Bem, da japonesa Tec Toy. Um pouco depois, o (já mencionado pelo blog) Anime Street Fighter Victory me levou ao Karate. No Karate, fui apresentado às histórias de Samurai, descobri o livro Musashi (meu preferido até hoje), chorei com O Último Samurai, e, finalmente, tornei-me um.

Brincadeiras a parte, deu para perceber que, não apenas a minha, mas a vida de muitas crianças da minha geração foi cercada, por todos os lados, pelos mistérios, lendas e curiosidades provenientes desse lugar fascinante que é o Japão. E o que farei a seguir é, na medida do possível, tentar contar para vocês alguns dos fatos que tenho comprovado - ou desmentido - agora que estou observando de perto os hábitos e costumes do povo japonês.

Na medida do possível, vou tentar ilustrar essa postagem com fotos. Não será uma tarefa fácil, mas, sem dúvida alguma, tornará o argumento muito mais forte, engraçado e interessante.

01. Não sei o que os japoneses fazem depois das refeições, mas, certo estou de que não é escovar os dentes. Nunca vi um povo com os dentes tão feios. Adolescentes lindas (de boca fechada) tornam-se feias ao sorrirem. Homens e mulheres com dentes pretos (vejam bem, disse pretos e não amarelados) e, incrivelmente, crianças ainda com dente-de-leite todo estragado. Disseram-me que os cuidados dentários são caros por aqui, mas não me convenceram com esse argumento. Vou tentar fotografar e continuar buscando explicações para esse triste fato.

02. Qualquer cidadão japonês que tenha - aproximadamente - mais de 11 anos de idade, e o mínimo de coordenação motora para o manuseio, pode ter (ou tem) um Iphone 4. 

03. Mas, ao contrário do que sempre escutamos, não, eles não jogam os IPhones antigos, nem os PlayStation 2, nem "antigas" TVs de Plasma no lixo.

04. Os homens japoneses não olham para a bunda das japonesas na rua. Inicialmente, achei que seria pelo fato delas, notoriamente, serem desprovidas desse atributo. Mas, passados alguns dias, concluí que, de fato, eles não olham pelo simples motivo de serem distantes das mulheres ou, sei lá, não gostarem. Na verdade, ninguém olha para ninguém. As pessoas passam umas pelas outras sem se verem. Talvez isso explique o porquê das adolescentes se pintarem tanto e se vestirem como se vestem. Talvez isso explique o alto índice de estupros e de suicídios. Mas, fato é, não existe paquera explícita, e não existe nem abraço nem beijo em público.


Espécie de meia-calça para levantar a bunda das mulheres japonesas

05. Por outro lado, por aqui você pode, tranquilamente, carregar o seu PlayStation 3 numa sacola enquanto cochila no Metrô. Não existem (ou raramente acontecem) assaltos, furtos, e demais crimes corriqueiros no Brasil. Por exemplo, a Delegacia de Polícia da Cidade de Nagahama é especializada em deter criminosos que avançam, sorrateiramente, os sinais de trânsito. Também possui alto índice de eficiência no combate aos delinquentes pedestres que atravessam a rua fora da faixa e, ainda tem muito o que melhorar no que tange aos meliantes (como eu) que insistem em ignorar a Lei e tiram fotos dentro de estabelecimentos comerciais e/ou privados.


Delegacia de Polícia de Nagahama



06. Na escala de fofura da Natureza, os bebês japoneses ocupam o primeiro lugar. Acompanhados - de perto - pelos filhotes de Leão, pelo Urso Panda e, claro, pelo Bulldog Inglês.


07. Estando no Japão, é mais fácil aprender o idioma local do que tentar se comunicar em inglês. Disto não me resta dúvida alguma. Cheguei a esta conclusão após me deparar com uma garçonete que se dirigiu a mim com o seguinte questionamento: "DURINCO?". Honestamente, não sei se teria conseguido compreender, sem ajuda externa, que ela estava me perguntando se eu gostaria de algo parar beber (to drink - em inglês). E este não foi apenas um caso isolado. O tempo todo sou bombardeado com coisas to tipo, "boyfirendo" (boyfriend) ou "gudo" (good). É cômico, porém, ao ver minha única esperança de conseguir algum tipo de comunicação indo-se embora, torna-se trágico. Ainda bem que existem a mímica e o McDonald´s.


08. Não vi motos no Japão. Vejam bem, eu disse "não vi". Creio que elas existam, afinal, trata-se do país da Honda, Yamaha, Kawasaki, mas, o simples fato de, em mais de vinte dias, eu não ter visto sequer uma motoca é curioso.


09. Isso só existe lá. Freud explica!
Fomos em quatro pessoas tentar comer esse sorvetinho aí. Digo "comer", pois nele havia todo tipo de iguaria da culinária dos obesos. Sucrilhos, chantilly, pudim, pão, frutas, bolo, coberturas, enfim, dezenas de guloseimas aliadas à um enjoativo (depois do terceiro quilo) sorvete de baunilha. 



A minha cunhada teve a petulância de apostar Y$ 10.000,00 comigo (algo em torno de R$ 200), alegando que eu não conseguiria tomar o sorvete sozinho. Após ver o tamanho da "criança" (e o preço - algo próximo a R$ 100), lhe disse que nenhum ser humano conseguiria, e que ela poderia, tranquilamente, apostar o valor que quisesse.

Como tínhamos acabado de almoçar, nem mesmo em quatro pessoas conseguimos tomar tudo. Mesmo assim, valeu cada centavo, pois, depois do açúcar invadir o sangue, não paramos de rir sequer por um segundo.

...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SHOGUN #6: TOKYO - PARTE I - SEMPRE AO SEU LADO


Depois de uma interminável viagem de volta, 24h de vôo e 3h de escala inútil em Roma, de volta ao aconchego do lar e ao carinho da família e dos amigos, eis que irei continuar aqui postando as experiências e os lugares memoráveis pelos quais passei nesses mais de vinte dias.

Lógico que eu gostaria de ter conseguido postar todas as coisas em "tempo real", ou seja, enquanto ainda estava no Japão. Infelizmente, devido ao pouco tempo de que dispunha, isso não foi possível. Assim, vocês (e eu) terão que se contentar com as já abaladas memórias da minha viagem. 

Outro lugar que eu fiz questão absoluta de ir visitar, especialmente por não me exigir uma demanda de tempo grande, e por ser de fácil acesso, foi a Estação de Trem de Shibuya em Tóquio. Recentemente, ela ficou ainda mais famosa graças a refilmagem de um clássico japonês chamado Hachiko Monogatari (1987). Refilmagem esta, que aqui no Brasil atende pelo nome de Sempre Ao Seu Lado (2009).

A sensacional história do cão que aguardava pelo seu dono - mesmo após este ter falecido - todos os dias na entrada da Estação de Trem, me tocou por mostrar, singelamente, o quão grandioso pode ser o amor entre um homem e o seu cachorro. E como todos vocês devem saber, eu amo muito o meu, e, neste dia, estava com uma saudade gigantesca dele.

Ter visitado a merecida estátua do Hachiko pode não parecer algo grandioso se comparado à uma visita a um Castelo Imperial, ou coisa do tipo, porém, vocês irão concordar que ele é, é sem dúvida alguma, o mais verdadeiro, fiel e leal cartão postal de Tóquio.



AU!

OSS!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

SHOGUN #5: HORA DE VOLTAR

Infelizmente e felizmente.


Tristeza e alegria.


Saudades dos que ficaram...



... e dos que ficarão!


BANZAI! ARIGATO!






OSS!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SHOGUN #4: RECADO AOS MEUS QUERIDOS AMIGOS E ALUNOS


Agora, se vocês me permitem, preciso entrar no parquinho do titio Walter.

Abraços, beijos!

OSS!

SHOGUN #3: HIROSHIMA

Queridos amigos, sei que irei desrespeitar a ordem cronológica dos acontecimentos, mas, não tenho como protelar - por mais tempo - esta postagem. Caso contrário, eu perderei esse sentimento de urgência que me habita e que somente existe no calor do momento.

Desde que soube que viria para o Japão na metade de 2010, já tinha em minha cabeça que Hiroshima seria um destino que jamais poderia deixar de visitar. Neste meio tempo, assisti o espetacular Anime (já comentado pelo blog) Gen Pés Descalços, o que apenas serviu para aumentar a necessidade que teria de visitar a cidade vitimada pela bomba atômica norte-americana na Segunda Guerra Mundial.

Muito mais do que a expectativa de encontrar destroços ou algo do tipo, a minha vontade era somente de respirar o ar da cidade, sentir o clima, colocar os pés naquele solo, olhar para as pessoas que lá habitam e tentar enxergar algum resquício do que se passou por lá há pouco mais de meio século. 

Em contrapartida, vocês sabem que nos últimos dias tenho conhecido lugares fantásticos, verdadeiros patrimônios da Humanidade, como o imponente Coliseum, o hipnotizante Monte Fuji, e as lindas cidade de Kyoto e Osaka, mas, acreditem, nenhum desses lugares conseguiu me causar a sensação inexplicável de caminhar em Hiroshima. Por mais de uma vez, eu me peguei chorando apenas ao observar a magnitude do poder de reconstrução que a cidade (e o país, claro) teve para, novamente, se mostrar imponente e reerguida. Por cada quarteirão que passava, olhava a grandiosidade dos edifícios e não conseguia deixar de imaginar aqueles mesmos lugares em caos. Por cada pessoa que cruzasse meu caminho, não conseguia deixar de pensar que, possivelmente, algum parente ou amigo daquele ser-humano teria sido perdido, vitimado pela barbárie do covarde ataque atômico. E, me digam, há como não se emocionar com isso?

Estação de Hiroshima.



Depois de ter visitado o belo Castelo de Hiroshima - destruído na II Guerra Mundial e imediatamente reconstruído com o intuito de dar o primeiro passo rumo a recontrução da cidade (e do país), mostrando dessa forma que, apesar de derrotado, o Japão não tombaria e teria poder e força suficientes para  voltar a ser a grande potência de outrora - me dirigi para o mais esperado local: o Memorial da Paz.

Entrada do Parque do Castelo de Hiroshima.
O belo Castelo de Hiroshima.

Chegando lá, um arrepio percorreu todo meu corpo, senti um misto de paz e tristeza. Dificilmente conseguirei expressar em palavras e nem em fotos, mas, foi algo que jamais sentira em toda minha vida. Sei que sou mais intimamente ligado à cultura japonesa do que grande parte da população, porém, penso que apenas sabendo o que ali se passou, já se têm razões suficientes para que se sinta (intensamente) o local.

 No fundo, destroços intocados da bomba.

 Museu.
 "PAZ" em muitos idiomas.
Relógio que marca os dias desde a explosão da bomba e desde o último teste nuclear.

No fim de tudo, a imagem que melhor representa e mais sintetiza a sensação de estar em Hiroshima, é a que vi e fotografei no Parque do Castelo. crianças! E com elas, todos os simbolismos e todas as metáforas que vocês puderam imaginar.

Morte.

Renascimento!

BANZAI!

OSS!